2018 / à suivre: Dossier Godard @ À Pala de Walsh

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Godard no Cinema Ideal / Godard na Biblioteca da Cinemateca-Portuguesa

O cineasta mais jovem do mundo fez 88 anos a 3 de Dezembro e o À Pala de Walsh dedicou-lhe o dossier GODARD: LIVRO ABERTO, entre várias vozes recolhendo impressões a quente sobre o seu mais recente LE LIVRE D'IMAGE.  
 A minha contribuição foi o ensaio visual 

Le livre d’image: Nunca há pontos finais.

2018 - ''O Cinema Não Morreu'' à venda em várias livrarias independentes

terça-feira, 11 de dezembro de 2018


O CINEMA NÃO MORREU (À Pala de Walsh)
na SOLAR GALERIA DE ARTE CINEMÁTICA



O CINEMA NÃO MORREU (À Pala de Walsh) na LIVRARIA LETRA LIVRE

http://www.apaladewalsh.com/tag/o-cinema-nao-morreu/
O livro encontra-se em várias livrarias independentes
em particular na Livraria Linha de Sombra.

2018 / Rodagens da série RTP2 ''SÃO PRECISOS DOIS PARA CASAR''

domingo, 25 de novembro de 2018
com S.A.R. Dom Duarte de Bragança em Fundação D. Manuel II
com
Rui Simões (realizador) + Quintino Bastos (som) + João Serralha (DoP) + Sabrina D. Marques (pesquisa) + Gonçalo Pôla (imagem) + Madalena Alpoim (Assist. Produção)
para RTP2


Fotografias de Gonçalo Pôla

2018 / ''Teus Olhos Castanhos de Encantos Tamanhos'' de Rui Simões no Doc Lisboa

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

A curta-metragem ''Teus Olhos Castanhos de Encantos Tamanhos'', de Rui Simões (produção Real Ficção, 2018), que montei em conjunto com Marta Melo e Alexandra Claro, foi seleccionada para a próxima edição do Doc Lisboa. Com foco sobre os invisíveis que habitam as ruas de Lisboa, esta é uma pequena carta que nasce das margens, acompanhando o processo de transição de Fernando Moedas das ruas para um programa de habitação. Uma homenagem a esse espírito que, contra tudo e apesar de tudo, explode de vida do fundo dos seus olhos castanhos. 

2018 / LETRA PARA MÚSICA / Otu Mundo pa Conteci

sexta-feira, 3 de agosto de 2018
PRÉMIOS: Prémio Árvore da Vida, Indie Lisboa 2019
FESTIVAIS: Semaine de la Critique, Cannes; Indie Lisboa; 



(nisto do) deixar dito


bulindo sob o sol
ess’areia quent’é África praticamente
vão daqui’as aves d’ilha em ilha
mais depressa chegam a Cabo-Verde
do qu’ele acaba este dia
se calhar o céu ouve-nos’igual
a passarada subindo e o Leandro suando na passada arrastando
a geleira, descruzando a areia, somando à canseira
grita porque ganhar’é preciso
sabe no corpo que não dá p’a ter prejuízo
parece que não diz nada de especial mas vai mal
e o puto avança, vende p’a comprar esperança
o q’é q’a gente sabe do outro? em cada rosto’um poço
invisível q’adianta distância
p’a mesma passagem de nível


REFRÃO
abri odjo quem crê odja realmenti  
tudu alguém é tcheu e diferenti
invisivel heroi sem midalha
nu teni ruas pa risolvi
cada dia ta fica otu mundo pa conteci


a vida é a folha onde o rapper escreve
mas no olho há outro texto q’o verso cala
nunca nada é o que parece
nunca nada é o que se fala


siga: noss’é o dever de reclamar por’escrito
rap-rito é tarefa, é promessa em grito
o mundo há qu’o deixar dito hoje p’a qu’um dia aconteça
não há quem não conheça corpos dianteiros da força alada
braços e pernas da juventude desaproveitada
gastos no vaivém calado dos passos, desalento dos
novos escravos pagos a quase nada  


a vida é a folha onde o rapper escreve
mas no olho há outro texto que o verso cala
nunca nada é o que parece
nunca nada é o que se fala


gueto vive da noite, entregue à sorte, encostado à morte
na cara os crimes e os castigos, os dias invertidos vestígios
d’um exército acordando mais um sol d’ir p’a Lisboa de suburbano
o bairro sai todo p’las sombras
a mulher a trabalhar a dias enquant’o homem serve nas’obras
e na escola os putos nascendo p’a fora dali
estuda o sonho de sair de ti
estuda o sonho de sair de ti
estuda o sonho de sair de ti


REFRÃO
abri odjo quem crê odja realmenti  
tudu alguém é tcheu e diferenti
invisivel heroi sem midalha
nu teni ruas pa risolvi
cada dia ta fica otu mundo pa conteci


problema numérico, complô feérico, rap periférico
é argumento sério, dinamite p’o vosso império
voz à medida da gente do mérito intrépido de suar historicamente
infame carne-continente p’a derrame
mira pronta da bófia que abaf’o sangue: s’é da Cova é gangue


ta studa sonho ki ta sai di bo
ta studa sonho ki ta sai di bo
ta studa sonho ki ta sai di bo


a desgarrada fala p’la carruagem da madrugada
armada p’la canção irascível, lesada p’la condição d’invisível
presto p’a destroco, faço de tud’um pouco
neste País onde nem o imposto pag’o direito a ter rosto
entr’a fuga e o desgosto sou eu a ponte
unindo por língua-mãe e mar que nem chega p’a horizonte.

Pequeno vislumbre de um ensaio para gravação de cena ''Invisível Herói''
para filme ''INVISÍVEL HERÓI'' de Cristèle Alves Meira (2018)

Letra minha, musicada pelo Teófilo Chantre 
cantada por Lucília Raimundo & Duarte 

obrigada ao Waldyr Pires pelas revisões no crioulo 
e ao Lee pelo apoio.





2018 / 10ª SESSÃO / CICLO AMOR & INTIMIDADE @ NIMAS

terça-feira, 19 de junho de 2018

Com todos os agradecimentos possíveis à Medeia e à Leopardo Filmes, chegou ao fim o nosso ciclo AMOR & INTIMIDADE no Espaço Nimas. Mas, como pedia a ocasião, foi um final em grande, com a exibição, em cópia digital restaurada, de um dos meus filmes favoritos de todo o sempre: o BOY MEETS GIRL de Leos Carax. Para lá de uma obra-prima de filme, contei com o Diego Hoefel (argumentista e investigador brasileiro) para conversar (infelizmente, a Patrícia Azevedo da Silva não pode comparecer) e, foi tão cativante a conversa que se seguiu, que no imediato decidi escrever sobre alguns dos temas evocados na minha coluna AS RETINIANAS (no C7NEMA): http://c7nema.net/artigos/item/48833-boy-meets-girl-sobre-linhas-paralelas-que-de-outro-modo-nao-cruzam.html





Sabrina D. Marques + Diego Hoefel
foto de Mariana Marin Gaspar

2018 / 9ª SESSÃO / CICLO AMOR & INTIMIDADE @ NIMAS

quarta-feira, 6 de junho de 2018

2018 / Texto meu em catálogo sobre Mizoguchi (Medeia)

domingo, 3 de junho de 2018

Há um textinho meu no ''Pack mais esperado do ano'':
A CAIXA MIZOGUCHI (editada pela Medeia / Leopardo Filmes)
 Um mestre-miyagi, João Mário Grilo, à conversa com Sabrina-san e Inês-san, eternas aprendizes, 
em torno de um dos maiores: KENJI MIZOGUCHI, no dia 9 de Junho no Nimas, após a sessão d'OS CONTOS DA LUA VAGA.


Professor João Mário Grilo + Sabrina D. Marques + Inês Lourenço + António M. Costa


2018 / 8ª SESSÃO / CICLO AMOR & INTIMIDADE @ NIMAS

terça-feira, 29 de maio de 2018

2018 / ''O Cinema Não Morreu'' na Feira do Livro

terça-feira, 22 de maio de 2018


António Mortágua, o protagonista de "Ramiro" de Manuel Mozos, lê excertos do livro "O Cinema Não Morreu: Crítica e Cinefilia À pala de Walsh" (editado pela Livraria Linha de Sombra).
Ouvir leitura aqui: http://www.apaladewalsh.com/…/o-cinema-nao-morreu-ouca-a-l…/

2018 / 23 de Maio / Antestreia de O Labirinto da Saudade

2017 / Sabrina D. Marques + Sr. Augusto (o duplo do Professor) + Isabel de Faria +  Professor Eduardo Lourenço + José Carlos de Vasconcelos + Adriano de Faria + Odete de Faria 

Por ocasião da sua antestreia, partilho a foto de um almoço de equipa na rodagem de “O Labirinto da Saudade”, no Buçaco (sobre o Jornal de Letras dedicado ao filme), por Miguel Gonçalves Mendes. Para ver em estreia absoluta no dia 23 de maio, às 21h00, na RTP1, pela celebração do 95º aniversário do Prof. Eduardo Lourenço.
 

2018 / Workshop ''Re-imaginar o império'': Projecções (anti-)coloniais

terça-feira, 15 de maio de 2018
15 Maio 2018 - 22 Maio 2018:
Participei no inspirador curso livre leccionado pela Professora Maria Do Carmo Piçarra na Hangar (Centro de Arte e Pesquisa, Lisboa).

2018 / booklet da Arrow sobre Sasha Guitry

sexta-feira, 11 de maio de 2018


 Sasha Guitry Four Films
design de Craig Keller

2018 / Estreia de O Labirinto da Saudade

quarta-feira, 9 de maio de 2018

2018 / Capa do Jornal de Letras

terça-feira, 8 de maio de 2018
Foto minha na capa do próximo Jornal de Letras, retratando o Professor Eduardo Lourenço. Mais fotos minhas no interior e informações sobre Labirinto da Saudade, filme de Miguel Gonçalves Mendes em que colaborei.



Miguel Gonçalves Mendes + Professor Eduardo Lourenço
Adriana Calcanhoto + Professor Eduardo Lourenço + Miguel Gonçalves Mendes
Pilar del Rio + Professor Eduardo Lourenço

2018 / 7ª SESSÃO / CICLO AMOR & INTIMIDADE @ NIMAS

2018 / *Family Album* / Ricardo Vieira Lisboa e Carlos Pereira @ IndieLisboa

terça-feira, 1 de maio de 2018

2018 / IndieLisboa: Entrevista a Lucrecia Martel

Entrevistei a Lucrecia Martel

2018 / 6ª SESSÃO / Ciclo Amor & Intimidade @ Nimas

sexta-feira, 27 de abril de 2018





Luís Mendonça, Professor Eduardo Lourenço e José Bértolo
Nimas, 2.5.2018

2018 / 5ª Sessão / CICLO AMOR & INTIMIDADE @ NIMAS

segunda-feira, 9 de abril de 2018


18.4.2018 - Fotografias de Francisco Rocha

2018 / 4ª SESSÃO / CICLO AMOR & INTIMIDADE @ NIMAS

quarta-feira, 4 de abril de 2018

4.4.2018
Obrigada aos convidados por um interessantíssimo debate em torno desta obra-prima. E obrigada aos presentes pela sessão esgotada de hoje.

HIROSHIMA MEU AMOR / HIROSHIMA MON AMOUR
de Alain Resnais
argumento e diálogos de Marguerite Duras
com Emmanuelle Riva, Eiji Okada, Bernard Fresson
França, 1959
Cópia digital restaurada (2013), p&b


Debate com 
António Pinto Ribeiro e Liliana Rosa
Moderação de 
Cláudia Madeira
Organização de 
Cluster de Fotografia e Cinema / IHA-FCSH
Luís Mendonça + Cláudia Madeira + Bruno Marques + Mariana Marin Gaspar + Sabrina D. Marques

«Na edição de Julho de 1959 dos “Cahiers du Cinéma”, Rohmer afirmou que, no espaço de algumas décadas, “Hiroshima, Meu Amor” poderia vir a ser definido como “o primeiro filme moderno do cinema sonoro”. Exagero ou não, uma coisa é certa: a modernidade do filme não envelheceu uma ruga (quantos cineastas teriam a coragem de fazer, hoje, o que Resnais fez em 1959’), e a sua capacidade de interrogar um tempo que ainda é o nosso, essa permanece intacta. O que só pode querer dizer que “Hiroshima, Meu Amor” é, já, um clássico absoluto.»
Vasco Baptista Marques, Expresso  

«Jean-Luc Godard: Até hoje, sempre se considerou HIROSHIMA do ponto de vista de Emannuelle Riva. A primeira vez que vi o filme, considerei-o pelo contrário do ponto de vista do japonês. Aqui está: um tipo que dorme com uma rapariga. Não há nenhuma razão para que isso continue toda a vida. Mas ele diz: “Sim, há uma razão.” E tenta convencer a rapariga a continuar a dormir com ele. E eis um filme que começa, cujo tema seria: será que se pode recomeçar a amar?»
Cahiers du Cinéma, nº 97, Julho de 1959.

«
Pierre Kast: Digamos então que foi Marguerite Duras quem desempenhou o papel de catalisador entre o documentário e o romance, entre a ciência e a ficção. Há muito que Resnais pensava num filme romanceado.
[…]
Jean-Luc Godard: Creio que Resnais filmou o romance que todos os romancistas franceses […] tentam escrever.
Pierre Kast: Já houve muitos filmes que retomaram as leis de composição do romance. HIROSHIMA vai mais longe. Estamos em plena reflexão sobre o romance. A passagem do presente para o passado, a persistência do passado no presente já não são aqui comandados pelo tema, pela intriga, mas por puros movimentos líricos. Na verdade, em Hiroshima, é o próprio conflito entre a intriga e o romance que é
evocado.»
Cahiers du Cinéma, nº 97, Julho de 1959 (traduzido no catálogo Alain Resnais, Cinemateca Portuguesa, 1992)




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