2023 / Vernissage da Exposição EDUARDO LOURENÇO: Humanisme et conscience

domingo, 26 de novembro de 2023

Na passada tarde de 10.11.2023, estive presente na Vernissage da Exposição ''EDUARDO LOURENÇO: Humanisme et conscience. 100 images et pensées'', em Paris. Pela celebração do Centenário do Professor, as paredes preencheram-se com cem peças gráficas assinadas pelo colectivo artístico Projeto Borderlovers. Seguiu-se um comentário meu sobre a minha participação no filme O Labirinto da Saudade, posteriormente exibido. Agradeço ao Instituto Camões, à Gulbenkian e à Maison du Portugal pelo convite.






2023 / Júri no Doc Lisboa 21ª edição

terça-feira, 3 de outubro de 2023

 https://doclisboa.org/2023/juris/


último dia de DocLisboa 2023 / Júri Green Years com Mário Veloso
fotografia de Gonçalo Castelo Soares



2023 / Banda Desenhada minha, com Diogo Figueira e Daniel Maia, para o Centenário Eduardo Lourenço

segunda-feira, 26 de junho de 2023

2023 / ''HANDS OF THE FUTURE'' NO MARIENBAD FILM FESTIVAL

quarta-feira, 7 de junho de 2023

O nosso Hands of the Future vai passar na secção de vídeo-ensaios do Marienbad Film Festival (República Checa).

July 14th / 3:00 PM


2023 / ''OS FOTOCINES'' no TV Cine

sexta-feira, 14 de abril de 2023

2023 / Comunicação ''Pequenos Pés Descalços'' - Encontros de Cinema de Viana

terça-feira, 11 de abril de 2023

 


3 Maio. 14h30. Pequenos Pés Descalços

XXIII. Encontros de Cinema de Viana do Castelo 


RESUMO

Covilhã, ‘‘cidade-fábrica, cidade-granja’’. Por uns exaltada como a ‘‘Manchester Portuguesa’’, devido às parecenças na matriz industrial lano-têxtil. Para outros, símbolo das desigualdades que o sistema capitalista só amplificou à escala global. Com a crise e encerramento das fábricas, a presente deslocalização da produção ocidental continua a assentar nas mais díspares divergências económicas, traduzindo-se na exploração serial de mão-de-obra sem poder económico para adquirir o que produz. Na Covilhã, uma investigação encurralada pela ausência de imagens dos operários só documenta a verdade que estes ex-trabalhadores testemunham: se a condição operária sofreu de invisibilidade sistemática, os seus problemas também. Quem sobreviveu, não tem imagens para contar a história, mas narra pela própria voz como se começava cedo a trabalhar na fábrica, muitas vezes, sem escolaridade. Que país era este onde, nem há 100 anos, os próprios trabalhadores do vestuário - homens e mulheres, meninos e meninas - saíam desagasalhados e descalços das fábricas?

PALAVRAS-CHAVE

Operários, Indústria Lano-Têxtil, Arquivo Fotográfico, Testemunho Directo, Arquivo Fílmico, Covilhã, Luta Operária Portuguesa, Século XX  

2023 / ANTESTREIA DE ''PRIMEIRA OBRA''

segunda-feira, 27 de março de 2023

 




Escrevi a longa-metragem de ficção original PRIMEIRA OBRA (2023), de Rui Simões / Real Ficção, protagonizada pelo actor Zé Bernardino (Michel, na imagem) e por Ulé Baldé (Susy). E apareço ali uns segundos a dar uma perninha de dança no Tabernáculo. Antestreia no IndieLisboa 2023, em sessão especial.

2023 / Rodagem do documentário ''TEIA''

sábado, 11 de fevereiro de 2023

 




Presentemente, em montagem do documentário TEIA, 2023. 
Obrigada à maravilhosa equipa que migrou até ao frio das beiras para pôr isto de pé!

Realização: Sabrina D. Marques
DOP: Ana Mariz
1º Assist. Realização: Inês Luís
2º Assist. Realização: Rodrigo Rebello de Andrade 
Imagem: Ana Ramos
Chefe-maquinista: Rosa Cardoso
Apoio à imagem UBI: Fernando Cabral
Som: Catarina Silva
Direcção de Arte: Sabrina D. Marques
Guarda-Roupa: Paty (Patrícia Madeira)
Montagem: Sabrina D. Marques + Inês Luís + Fernando Cabral 
Apoio à pesquisa: Lizzy (Lisa Marques) + Ana Sequeira
Apoio a Adereços e Figurinos: Guilherme Daniel
Designer: Ana Sequeira
Produção: MJ Mayer
Direcção de Produção: Sara Moita
Produção local: Miguel Mota Pires
Assistente Produção: Rafaela Graça




com as Adufe e Alguidar 












2023 / ''HANDS OF THE FUTURE'' votado como um dos vídeo-ensaios do ano 2022 pela Sight & Sound - BFI

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

 


HANDS OF THE FUTURE, vídeo-ensaio que co-realizei com Mehdi Jahan (Índia) e Dan Shoval (Israel) é um dos mais votados vídeo-ensaios do ano, no poll internacional da Sight and Sound - BFI - British Film Institute. 

2023 / apresentação do Livro ''QUARTO PERDIDO DO MOTELX'' - na Cinemateca

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

João Monteiro, Sabrina D. Marques, Pedro Florêncio, Leonor Areal
Fotografias: Linha de Sombra, IG 2023

Foi às 18h da quinta-feira 12 de Janeiro de 2023 que a Cinemateca Portuguesa recebeu a segunda apresentação do essencial livro de terror QUARTO PERDIDO, editado pelo Motel X (lançado na Edição de 2022 do Festival). 

Num país de celebrada tradição lírica e poética, que liga umbilicalmente o cinema à adaptação literária, o horror parece ter sido um género de menor treino nas canetas e nos ecrãs. Mas há excepções a resgatar: respondendo à falta de histografia do terror português, nesta edição (menos extensiva e mais compreensiva), cada capítulo esboça uma proposta de subgénero a partir da análise de uma obra ou corpos de trabalho. Foi exemplificando o caso slasher que revi ''Rasganço'' (2001), de Raquel Freire, a ficção original de estreia de uma realizadora que adquiriu uma potência de síntese: como é que há quem ache que a realizadora se afastou do terror ao migrar para o documentário, se continua a ser um terror fazer cinema em Portugal? Piadas à parte, agora a sério: rever ''Rasganço'' hoje foi, essencialmente, resgatar as (evidentes) forças de um filme à estreia engolido e engavetado pelo desencanto crítico. Para lá de uma proposta estética que resistiu ao tempo (memoráveis nocturnos de Acácio de Almeida a jogar com som de Vasco Pimentel e banda sonora de Ornatos), foi com propriedade e conhecimento de causa que Freire atacou a questão por dentro, à hora em que ainda estudava Direito em Coimbra, universidade que antes só se vira retratada pelo fascista e masculinizante ''Capas Negras'' (1947), de Armando de Miranda, filme que em nada comunica com a realidade de um ensino superior crescentemente frequentado por uma maioria feminina. Num presente em que a obra de Freire se tornou mais activista do que estética, mesmo se fiel a ideais recorrentes, medimos - da fantasia ao documental - a amplitude funcional da sua crítica ao status quo que, inabalavelmente, vem defendendo a mulher, as minorias e a cidadania, e preservando princípios sociais de justiça e de igualdade. 

À minha direita, João Monteiro apresentava-se ali como editor mas recordei-o ainda como realizador do incontornável ''Nos Interstícios da Realidade'' (2016), documentário que celebra o cineasta português António de Macedo, a quem tanto deve o cinema de horror e de fantasia. Evocando a identidade de um cineasta tão único que também foi marginalizado entre os pares, ironiza-se o facto de nenhum dos restantes entrevistados pelo filme ter tido, até hoje, honras de tão bonita homenagem. Isto porque a História escorre veloz, as ideias mudam e a arte que não ilustrou uma geração poderá ser resgatada pela seguinte como um espelho. Historiografar o cinema talvez nos ensine como a crítica artística ajusta sempre contas com as necessidades do seu presente. Por conseguinte, construir-se como um artista genuíno será preservar a firmeza de reflectir a sós, sem alinhar ou cair na tendência de seguir modas, escolhendo a expressão identitária como caminho impermeável às vozes da incompreensão. De Barbara Virgínia (foco do texto de Ricardo Vieira Lisboa no livro) a Manoel de Oliveira, de Mozos a Manuela Serra,  quantos cineastas portugueses não foram resgatados pelo futuro? Aprendizagem a resguardar entre os criadores mais jovens, para que os terrores que enfrentam não lhes provoquem um esmorecimento súbito.

Nojo aos Cães, António de Macedo, 1970
(no documentário ''Nos Interstícios da Realidade ou o Cinema de António de Macedo'', João Monteiro, 2016)



Agradecendo o privilégio de integrar um livro entre tais autores, distingo entre os presentes a articulação destes colegas de mesa, os professores Pedro Florêncio e Leonor Areal. E volto a cumprimentar João Monteiro e Filipa Rosário pela necessária empreitada, com um obrigada à Cinemateca por acolher o evento e outro à Livraria Linha de Sombra pelas fotografias (e pelo empréstimo do exemplar que ali tinha à frente).
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